Uma literatura
diferente...
Você já
deve ter ouvido falar em literatura de cordel, né? Mas
você conhece a história dessa arte
que foi tão importante para os nordestinos?
A literatura de cordel
veio lá de Portugal
e da Espanha no final
do século 19, para fazer um enorme sucesso por essas bandas.
Recebeu esse nome por causa dos varais improvisados com cordinhas
que penduravam os folhetos com versos (vendidos em barraquinhas).
Esses versos contavam acontecimentos do dia-a-dia, da política,
lendas e histórias!
Os folhetos de cordel
tinham de 8 a 32 páginas, e eram impressos em papel bem
baratinho. Geralmente, os próprios artistas vendiam seus
folhetinhos nas pequenas feiras de cidades do sertão e
nas ruas de Caruaru (em Pernambuco), de Campina Grande (na Paraíba)
e de Feira de Santana (na Bahia). Os folhetos de cordel eram vendidos
até em bancas de jornal de grandes cidades como Recife,
Salvador e São
Paulo!
Durante muitos anos,
a literatura de cordel foi o principal meio de comunicação
nordestino: A Morte de Getúlio Vargas vendeu 70
mil folhetos em 2 dias!
O pernambucano Leandro
Gomes Barros foi o um dos poetas mais conhecidos de cordel: fez
mais de mil folhetos!!
Um francês
que adorava crianças!
Quem disse que para
ser famoso em alguma coisa precisa trabalhar nessa "coisa"
a vida inteira? Pois saiba que o francês Charles Perrault
(que viveu em Paris de 1628 a 1703) foi advogado e superintendente
de construções do rei, e mesmo assim teve tempo
para se tornar um dos escritores mais lembrados quando o assunto
é contos infantis!
Pois é, Perrault
foi o primeiro escritor francês a se dedicar especialmente
à literatura infantil! Seus contos sempre terminavam com
a famosa "moral da história". É por causa
disso que existe a expressão "histórias exemplares":
elas davam exemplos a serem seguidos (os bons) ou evitados (os
maus).
Em 1697, o escritor
das crianças publicou Contos da Mamãe Gansa,
em que apareciam pela primeira vez, nada mais nada menos que Chapeuzinho
Vermelho, A Bela Adormecida, O Gato de Botas, O Pequeno Polegar
e muitos outros! Aposto que você não sabia que tantos
personagens famosos saíram da cabeça de um único
francês...
Mulheres com tudo!
O primeiro romance
da história foi escrito em 1007 por uma mulher. Murasaki
Shibiku, uma japonesa muito rica, escreveu "A História
de Genji", que conta a busca de um princípe pelo amor
e pela sabedoria.
Dona de um estilo açucarado
e de qualidade duvidosa, a escritora Barbara Cartland, falecida
em 2000 aos 99 anos, foi a pessoa que mais escreveu romances no
mundo: 723 livros, em 78 anos de produção ininterrupta.
E não é só isso, não! Ela também
foi a autora que mais vendeu: mais de um bilhão de livros,
traduzidos em 36 idiomas!
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A lenda do curupira
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