Em todas as áreas de nossa cultura, a contribuição dos negros é sempre responsável por um tempero especial e pela capacidade de improvisação – o jogo de cintura. Na culinária não podia ser diferente. A escravidão arrancou o negro violentamente de seu território e de seus hábitos. Como os escravos eram capturados e transformados em prisioneiros, não traziam nem roupas, quanto mais produtos para cozinhar. Eles tiveram de improvisar e adaptar sua cozinha usando os alimentos que encontraram por aqui. Trazidos de seu
continente pelos comerciantes, os negros já tinham aqui: a banana,
o café, o azeite-de-dendê, a pimenta-malagueta e o coco
_ que deu origem ao nosso pudim do almoço cultural. |
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