O minério de grafita, ou o grafite usado nos lápis atuais, foi descoberto em 1400 na Bavaria, hoje uma região da Alemanha, mas ainda não se sabia muito bem o que fazer com ele. Em 1504, descobriram uma mina de grafite em Cuberland, na Inglaterra, e os primeiros lápis começaram a ser produzidos, envolvidos em peles de carneiro. O primeiro lápis de madeira com grafite no meio, parecido com os de hoje, só foi fabricado em 1662.

O grafite duro que usamos na escola surgiu por obra e graça do imperador da França, Napoleão Bonaparte, no século 18. Em pé de guerra com os ingleses, grandes fornecedores de grafite, Napoleão pediu aos cientistas franceses que dessem um jeito de substituir o produto em falta.

O químico Nicolas Conté então aqueceu a altas temperaturas uma mistura com bastante argila, um pouquinho de grafite, massa e água. Estava inventado o grafite duro, e até hoje os lápis são fabricados através deste processo. Ceras e tintas foram incorporadas à mistura e... voilá! Surgiu o lápis de cor!

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