Ajudar é preciso...

2001 é o Ano Internacional do Voluntariado, e o Brasil não está fazendo feio: é o 5º país do mundo em voluntariado, com 220 mil entidades, que incluem associações, fundações e ONGs (Organizações Não-Governamentais). As entidades dão emprego a cerca de 1,7 milhão de pessoas e contam com a ajuda de 333 mil voluntários!

E quem disse que os jovens não podem ajudar também? No Colégio Estadual Guairá, em Curitiba, existem mais de 20 crianças e adolescentes que participam de um projeto que transforma estudantes em "professores voluntários mirins". Os alunos, do ensino fundamental e médio, ajudam a educar mais de 400 crianças pobres.

A autora da brilhante idéia foi a supervisora do colégio, Carla Inês Bradal. Percebendo que muitas crianças passavam por dificuldades financeiras, a supervisora convidou os alunos em melhor situação para ajudá-los: os voluntários voltam à escola pela tarde e cada um auxilia um aluno em todas as etapas de estudo.

E então? O que você está esperando para ser um voluntário?

Arte é a solução!

"A arte na medicina às vezes cura, de vez em quando alivia, mas sempre consola" é o gigantesco nome de um projeto criado pelo médico Paulo Barreto Campello lá no Recife, em Pernambuco. O projeto ajuda crianças e adolescentes com câncer, do hospital Oswaldo Cruz, a desenvolver habilidades artísticas.

Os jovens estão revelando um incrível potencial: dezenove deles, com idades que variam de 6 a 18 anos, escreveram histórias para o livro "A Fantástica História dos Contadores de Histórias no Reino do Tudo é Possível". O livro foi publicado no dia 12 de setembro de 2001.

O dia 12 não foi especial somente para os escritores-mirins: um grupo de jovens apresentou um número de dança e a banda Música é Vida mostrou todo o seu talento. Por fim, o médico Campello disse que 80% das crianças são curadas. Quem disse que a criatividade não é um bom remédio?

Aprendendo o nheengatu

Você não aprende inglês na escola? Pois na escola estadual Irmã Inês Penha, os alunos de 1ª a 4ª séries estudam português e nheengatu. "Nhe o quê?" O nheengatu é a língua geral das nações indígenas do alto rio Negro.

A escola fica no município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e 99% dos 1.203 alunos matriculados são índios. A professora Marcinda Souza, da etnia dessana, está tão empenhada em facilitar o aprendizado dos alunos que elaborou uma cartilha especial para a alfabetização em nheengatu.

Aprender uma segunda língua é sempre importante, ainda mais quando ela faz parte da sua tradição!




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