Sangue também tem seu tipo!

O sangue de todas as pessoas é vermelho, mas isso não quer dizer que ele é igual para todo mundo, né! Em 1901, o austríaco Karl Landsteiner provou que existiam diferenças nos glóbulos vermelhos do sangue (as hemácias). Foi ele quem descobriu que o sangue humano é dividido em quatro tipos principais: A, B, O e AB. Com essa descoberta, Karl ganhou o Prêmio Nobel de Medicina no dia 12 de dezembro de 1930.

Para quem precisa fazer transfusão de sangue, a descoberta de Karl foi superimportante: não se pode misturar sangue de qualquer jeito. Quem possui sangue do grupo A, pode receber sangue dos tipos A e O. Os do grupo B, podem receber B e O. Já os do grupo AB são grandes sortudos: eles podem receber sangue de qualquer grupo. O contrário acontece com os do grupo O, que só podem receber do próprio tipo. Mas a história não acaba aí, não!


Você é universal?

Além dos grupos sangüíneos, para identificar melhor o nosso tipo de sangue é preciso saber qual é o fator Rh dele. Esse fator foi descoberto em 1940 por Landsteiner e Wiener, e recebeu esse nome porque as experiências foram feitas com o macaco do gênero Rhesus.

O Rh pode ser positivo ou negativo. Então, se alguém diz que seu tipo de sangue é AB+, ele quer dizer que você tem sangue do tipo AB com fator Rh+. Mas, se o seu sangue é O-, isso quer dizer que você tem sangue do tipo O com fator Rh-.

Um indivíduo com tipo de sangue O- é chamado de doador universal, porque ele pode doar seu sangue para qualquer pessoa. Já o indivíduo com tipo de sangue AB+ é chamado de receptor universal porque ele pode receber sangue de qualquer pessoa.


Descobrindo um outro mundo...

O que seria da biologia se não existisse o microscópio? Pois esse instrumento, usado para observar seres bem pequenininhos, foi inventado em 1590 pelo fabricante de óculos holandês Zaccharias Janssen. De qualquer forma, o microscópio só foi utilizado mesmo na segunda metade do século 17.

Já o microscópio eletrônico foi inventado bem mais tarde: em 1939, pelo físico russo naturalizado norte-americano Vladimir Zworykin. Enquanto o microscópio óptico amplia até 2 mil vezes um ser minúsculo, o microscópio eletrônico consegue um aumento de mais de 1 milhão de vezes!

O microscópio permitiu que os cientistas fizessem um montão de descobertas, pois provou que o mundo é muito mais do que os nossos olhinhos podem enxergar...

 

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