As duas torcidas
rivais faziam o maior barulho na Arena das Palavras. Era a disputa
dos antônimos, palavras com sentido oposto.
Então fez-se um silêncio. No centro da arena, os dois "faladores
de antônimos" se posicionaram: um à direita, outro
à esquerda. Um era magro, outro era gordo. Ganhava quem dissesse
mais palavras opostas.
O juiz ergueu a mão. Começou!
- Feio! Bonito!
- Certo! Errado!
- Achar! Perder!
- Entrada! Saída!
- Plácido! Doidivanas!
Aplausos. Era uma grande partida, uma disputa notável.
Na torcida, Andréa estava alegre, Marcela estava contente,
Zeca estava satisfeito, Beto estava risonho. Mas dava
no mesmo. Até porque, na empolgação, a turma de
cá pulava, e a de lá saltava. Era a mesmíssima
coisa: uns berravam, outros gritavam, alguns ainda vociferavam.
A torcida estava cheia de sinônimos, palavras que têm
o mesmo significado (veja as destacadas).
Mas nas rodinhas
da Arena das Palavras, outras conversas aconteciam. Algumas falavam
de homônimos, outras em sentido figurado. Quer ouvir o que elas
dizem?
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