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ADJUNTO ADNOMINAL
E APOSTO
Pois é... mas Tomás Nota continuava com água
na boca por causa do tal brigadeiro gostoso...
- Eu hein?! - protestou o bloquinho. - Não adianta procurar
brigadeiro na Cidade da Gramática, onde só tem palavras!
E o dono da Barraca Nominal não perdeu tempo:
-Veja que "na Cidade da Gramática" está junto de "brigadeiro",
modificando-o. Como "brigadeiro" é um nome, "na Cidade da Gramática"
é... um adjunto adnominal.
- E qual é a diferença entre um complemento nominal
e um adjunto adnominal? - perguntou Tomás, curioso,
já que tinha desistido de comer o doce.
- É uma boa pergunta. Repare: o nome que está sendo modificado
é "brigadeiro". Podemos usar vários adjuntos adnominais
para ele, como doce, grandão, delicioso. Mas se dissermos apenas
o nome "brigadeiro", já dá para entender tudo. O complemento
nominal, por sua vez, é necessário para completar
o sentido de um nome.
Voltando a fita: "Não adianta procurar brigadeiro na Cidade
da Gramática, onde só tem palavras".
Se você prestar atenção, no final da oração
acima há um termo explicativo. Ele está explicando o
nome Cidade da Gramática.
É um aposto: um termo que explica um nome usado na oração.
Aliás, "um termo que explica um nome usado na oração"
está explicando o nome aposto...
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