ESCAVANDO

Escavar um fóssil não é só chegar e ir metendo a pá na terra, não: é preciso muitas pesquisas e uma bela dose de paciência e cuidado!

Para começo de conversa, os paleontólogos precisam ver direitinho onde vão fazer as escavações. O local deve ser formado por rochas sedimentares, que são as "preferidas" dos fósseis.

O lugar foi definido? Então começam as escavações. Cava daqui, cava de lá e... tchans! Aparece um fóssil! Agora é só pegar a danado e fim de papo, certo? Que nada! A primeiríssima coisa que deve ser feita é fotografar o fóssil, para depois saber direitinho onde e como ele foi encontrado.

Agora o fóssil precisa ser "desencavado" da rocha em que ele está grudado. Como? Bom, a parte mais exterior da rocha pode ser quebrada com picaretas e pás. Como o fóssil normalmente é bem frágil, as porções de rocha que ficam pertinho dele precisam ser retiradas com ferramentas mais delicadas: martelinhos, pequenas brocas (como aquelas usadas por dentistas), pincéis (para limpar a poeira) e espátulas. Às vezes, quando o fóssil está muito frágil, os paleontólogos cobrem o pobrezinho com uma resina especial antes de arrancá-lo da rocha.

Mais uma sessão de fotos, agora com o fóssil já livre da rocha, e é hora de colocar etiquetas nele. Tudo pronto? Ainda não: agora os paleontólogos vão levar sua descoberta para o laboratório.

Chegando lá, o fóssil passa por mais uma sessão de "libertação da rocha", agora com ajuda de equipamentos superespeciais (micro-agulhinhas, brocas minúsculas e delicadas) e com aplicação controlada de ácidos.

EÖacabou! Quer dizer, pelo menos essa etapa. Com o fóssil já prontinho, é hora de descobrir a que dinossauro ele pertence, a que parte do corpo, quantos anos ele temÖXii, o trabalho ainda vai longe!



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