Lá pelo século 18, a água já é tratada com mais respeito: se fosse bem fria, podia até fazer milagres para a saúde. Ao contato com a pele quente, a água gelada "endurecia" o corpo, todo encolhido pelo frio, tornando-o mais rígido e forte. Os médicos da época receitavam banhos frios para facilitar a digestão, estimular o apetite e a saúde dos músculos, acreditando que faziam o organismo funcionar mais rápido e melhor.

Então, todo mundo tomava banho frio pra ficar saudável? Hi, tá frio... Os banhos quentes também tiveram o seu lugar de honra no séculos 18 e 19. Depois de um longo tempo, em que a água era considerada perigosa, e os reis se enchiam de perfume em vez de se lavar direito, os banhos passaram a ser item de luxo nas classes mais ricas. As madames tinham grandes tinas dentro do quarto, e criados para ajudá-las na toalete.

O calor da água provocava a maior preguiça, e como ricos aristocratas levavam o maior vidão, com todo o conforto, logo associaram a água quente à falta de energia e vitalidade. As pessoas "delicadas" deviam ficar longe disso, pois um simples banho de água morna podia deixá-las cansadas, fracas e abatidas.

Mas não vá ficar uma hora debaixo do chuveiro quente e sair dizendo que está muito fraco pra ir à escola, hein? A sua mãe pode mandar você tomar banho... frio!



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