Nas usinas hidrelétricas, a água
corre por dentro dos geradores da usina, que são como hélices de
avião.
A hélice do gerador roda e a força do gerador em movimento se transforma em eletricidade. Ela é armazenada nas usinas e transmitida por fios até as grandes cidades. É essa mesma eletricidade que acende os postes de luz e passeia escondida pelos fios nas ruas. No Brasil, as usinas
hidréletricas são a principal forma de produção de
energia. No mundo todo, cerca de 19% da energia elétrica vem dessas usinas,
onde eletricidade é produzida sem poluição,
usando somente a força da água. O único problema é
que para construir represas e usinas é preciso alagar uma área enorme
e muitas vezes mexer no caminho que o rio faz.
Partículas minúsculas do urânio, chamadas nêutrons, ficam todas agitadas quando vão para perto da água. Os nêutrons são quebrados e fazem o urânio explodir e liberar muito calor. A água esquenta, evapora e roda um gerador, como nas usinas hidrelétricas. O problema das usinas nucleares é o lixo nuclear, um material altamente radioativo gerado nas usinas. Esse lixo tem de ser tratado e isolado para não oferecer riscos de contaminação do solo ou da água. A radiação do urânio pode causar câncer e mutações nos seres vivos, e por isso todo o cuidado é pouco. O urânio e os combustíveis fósseis, além de serem poluentes, são recursos naturais não-renováveis. Ou seja, um dia vão acabar. Para não poluir o ar nem causar estragos
na natureza, o negócio é usar fontes alternativas. Sim, elas existem:
a energia solar e a energia eólica
aproveitam o calor do sol e a força do vento. E são uma fonte praticamente
infinita de energia. É verdade que
o Sol, como todas as estrelas
do universo, um dia irá morrer e se apagar, mas isso ainda está
muito longe de acontecer. Já os ventos não vão parar de soprar
nunca... só quando a Terra sumir do mapa!
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