Essa madeira vale...ouro! O mogno brasileiro da Floresta Amazônica é uma das melhores madeiras para fabricação de móveis de luxo e detalhes de decoração. É também super resistente ao ataque de fungos e cupins.

O mogno aparece principalmente na região da Amazônia, no sul do Estado do Pará, onde existem muitas fazendas de extração e reservas indígenas repletas dessa árvore. Em cidades como Redenção, Tucumã, Ourilândia do Norte, Xinguara e São Félix do Xingu (todas no Estado do Pará) a extração, o transporte e o comércio de mogno são as principais atividades econômicas. É nessas cidades que ficam as principais madeireiras da Amazônia, que cortam as árvores e vendem a madeira.

Por ser tão valioso e resistente, o mogno é a madeira mais cobiçada da Amazônia. Grandes áreas foram desmatadas e hoje o mogno é uma das árvores brasileiras seriamente ameaçadas de extinção. Em 1998, o governo brasileiro proibiu por dois anos o corte de mogno no país. As árvores só podem ser derrubadas em áreas especiais, com autorização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente).

Além do Pará, o mogno (Swietenia macrophylla) é uma árvore comum também nos estados do Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Acre e no sul do Amazonas. A altura da árvore pode alcançar de 25 a 30 metros.

O tronco do mogno não é muito grosso. Geralmente fica com 80 centímetros de diâmetro. As árvores mais velhas, porém, têm troncos de até 2 metros de largura. O mogno recebe outros nomes populares como aguano, araputanga, cedro-i e mogno-brasileiro.



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