Açúcar que vira...plástico?!
Já
pensou se todo o açúcar que a gente comesse, em vez de se transformar
em "gordurinhas indesejáveis", virasse...plástico?!
Pois existe uma bactéria que faz exatamente isso: ela não engorda,
ela "emplastica" ! O mais legal é
que esse plástico que ela armazena tem todas as vantagens do plástico
comum, mas não tem a maior desvantagem: o tempo longo de degradação.
Enquanto o plástico normal leva até 100 anos para se decompor na
natureza (e, enquanto isso, fica poluindo
o mundo), o plástico produzido pela bactéria leva de seis meses
a dois anos. Assim, ele pode ser usado
para fabricar um bocado de produtos que, depois de usados, não vão
causar nenhum mal ao meio ambiente!
Brilho natural Nesse
tempo de racionamento de energia,
ia ser superlegal se a gente conseguisse brilhar no escuro, né? Pois existem
muitos bichos que sabem fazer a mágica de transformar seus corpos em "lâmpadas
ambulantes".
Os animais que moram
nas áreas mais profundas do mar, onde a luz do sol
não consegue chegar, são experts nesse fenômemo, chamado de
bioluminescência. O diabo-marinho,
um peixe que mora no fundão do mar, consegue fisgar seu almoço usando
um truque luminoso: ele tem, em cima do "nariz", uma espécie de isca luminescente
que parece um bichinho nadando. Quando
um outro peixe desavisado resolve abocanhar a tal isca, ele já está
a centímetros da bocarra do diabo-marinho, que devora o peixinho sem perda
de tempo! Mariposa na moda
Mesmo sem entender nada de corte e costura,
esse bichinho é reponsável pela fabricação de um dos
tecidos mais nobres: a seda! O bicho-da-seda, que na verdade é uma mariposa
originária da Ásia, vive apenas 2 ou 3 dias! Mas
ele aproveita bem o pouco tempo que tem para...namorar! E ele namora tanto que
põe cerca de 500 ovos. Desses ovinhos nascem pequenas lagartinhas cinzentas
que comem sem parar. Depois de três semanas de comilança, as lagartinhas
estão prontas para construir seus casulos, dentro dos quais elas vão
se tornar mariposas. E adivinha do
que é feito o tal casulo? De seda! As lagartinhas produzem seda em glândulas
internas e "cospem" por um orgão chamado fiandeira. Os
criadores "roubam" a seda dos casulos e com ele fabricam esse tecido molinho e
superchique que a gente usa para fazer roupas. Viu
gambá verde? Pense bem: você já viu algum mamífero
verde? Aposto que não! É que não existe nenhum animal
mamífero que saiba produzir pigmentos verdes para a própria pele
ou pêlo.
Os cientistas tem um
monte de explicações para esse fenômeno anti-verdura. Primeiro:
mamíferos costumam ser grandes, e por isso a cor verde não serve
de camuflagem para eles porque não existem folhas grandes os suficiente
para escondê-los. Meio furada essa desculpa, não? Segundo:
quem come mamíferos normalmente são outros mamíferos, que
não enxergam cores muito bem. Por isso, a camuflagem dos mamíferos
se baseia mais em texturas e brilho do que em cores.
Mas, apesar dessas justificativas,
existe sim um mamífero verde: um tipo de gambá que
vive lá na Austrália!.
Quer dizer, na verdade esse bichinho tem pêlos pretos, cinzentos,
amarelos e brancos, mas de longe...ele parece verde-clarinho! |