Escuro com manchas brancas, o Aedes aegypti é mais antigo que o homem, e veio provavelmente do Egito (por isso é "aegypti". Que nominho mais estranho, né?). Da África, ele veio parar nas praias brasileiras no século 19, junto com a água dos potes que abasteciam os navios negreiros. Água? Isso mesmo: a água parada é o "berçário" das larvas do monstrinho, pois é onde a mamãe Aedes coloca seus ovos. Sem água, as larvas não se desenvolvem, nem geram mosquitos. Os ovos do Aedes podem sobreviver até um
ano sem água. Por isso, mesmo quando os potes dos navios chegavam
secos, foi só enchê-los com água novamente para
o mosquito nascer, livre, leve e solto. E o danado gostou tanto do ambiente
daqui, que se espalhou pelo país. Não é à
toa que o Brasil teve grandes epidemias de febre amarela no começo
do século 20. |
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