UMA VOLTA DENTRO DO OUVIDO
As ondas sonoras entram pela orelha e chegam no canal auditivo. No fim deste canal, fica a membrana do tímpano. Ela chacoalha como uma cortina quando as ondas sonoras passam, e vibra como um tambor. O tímpano, por sua vez, transmite essas ondulações a três ossos bem pequenos que existem em uma parte do ouvido, chamada orelha média. Esses ossinhos têm nomes engraçados: martelo, bigorna e estribo. Primeiro, as vibrações chegam ao martelo. Ele bate na bigorna, que passa sua vibração ao estribo. Martelo, bigorna e estribo são os menores ossos do corpo. Aí começa a orelha interna, formada pela cóclea e pelos canais semicirculares. Um caracol vibrante: a cóclea é um tubinho em forma de caracol! Ela pega as vibrações do estribo e as transforma em impulsos nervosos. Estes são então enviados para o cérebro, que vai distinguir os sons. Os canais semicirculares são responsáveis pelo nosso equilíbrio. Em seu interior há um líquido cujo movimento informa ao cérebro a posição da cabeça, e mudanças súbitas de velocidade. Isso permite ao corpo perceber que está caindo. Percebemos que estamos
em movimento dentro de um elevador, por exemplo, mesmo sem ver as coisas
passando lá fora. É por causa dos canais semicirculares. Podemos classificar os sons entre agudos, médios e graves. Agudos: o canto dos passarinhos, as vozes das crianças e das mulheres. Médios: vozes dos homens adultos Graves: tambor O som é medido em decibéis. Um jato decolando, por exemplo, faz um barulho de 140 decibéis; uma conversa produz, em média, 60 decibéis. Os sons acima de
90 decibéis fazem mal ao nosso organismo, e podem causar desde
um zumbido no ouvido até nervosismo e complicações
no sistema digestivo.
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