Aí,
que medo!
Barata,
escuro, cachorro
todo mundo tem medo de alguma coisa (ou de várias!),
e isso é supernormal. Mas você sabia que, quando o medo fica grande
demais, ele pode virar doença? É a fobia, um tipo de medo chamado
de patológico, ou seja, que não é saudável.
Quem sofre de uma fobia tem que ir ao médico e, às vezes, tem até
que tomar remédio! Mas
como
é que a gente sabe quando o medo vira fobia? Bom, a fobia é bem
maior que o medo normal. Ela é como se fosse um "hiper-mega-supermedão".
Além disso, quem sofre de uma fobia não consegue se controlar, e
normalmente o medo que a pessoa sente é meio absurdo. Por
exemplo, uma pessoa que sofre de cinofobia (medo de cachorros) pode ter um ataque
de pânico vendo um cãozinho preso, sem nenhuma chance de se soltar.
O fóbico (é assim que se chama quem tem uma fobia) sabe que o pobre
cachorro não vai escapar de jeito nenhum, mas mesmo assim o medo é
incontrolável! E como existe
fobia nesse mundo! Medo de inseto (entomofobia), de répteis (herpetofobia),
de sangue (hematofobia), de sujeira (misofobia),
de altura (acrofobia)
é medo que não acaba mais! Tem
até gente que sofre de aerofobia. Não descobriu o que isso significa?
É o medo
do ar! Igual
contra igual
Há um tempão,
lá no século 19, um certo médico alemão chamado Samuel
Hahnemann começou a olhar meio torto para a medicina tradicional. O
Samuel não estava nada contente com os métodos usados pelos médicos:
eram muito agressivos! E os remédios, então? Para sarar uma doença
eles acabavam criando um monte de outras (os tais efeitos colaterais)! Ah, o Samuel
não achava isso certo! Além do mais, os médicos tradicionais
"esqueciam" que o corpo humano funciona como
um conjunto, e que um órgão doente interfere em todo o organismo. E
como o Samuel não era homem de ficar resmungando sem fazer nada, ele resolveu
criar um novo tipo de medicina, mais suave e que cuidasse das doenças de
uma maneira global. Essa "nova medicina", batizada de homeopatia, nasceu
da percepção de que quando algo está errado em alguma parte
do corpo, todo o resto é afetado. Essa
palavrinha inventada tinha (e ainda tem!) tudo a ver com a idéia do Samuel.
É que "homeo" quer dizer semelhança e "patia", doença. E
daí? Daí que o princípio central da homeopatia é "similia
similibus curentur", uma frase em latim que signfica "semelhante cura semelhante"! Mas
como isso funciona? Simples: o Samuel resolveu testar um monte de substâncias
em pessoas saudáveis e anotar o que essa pessoas sentiam. Aí quando
algum doente reclamava de sintomas parecidos com os provocados pela tal substância,
era só fazer um remedinho bem diluído à base dela e pronto!
A coisa funcionou tão bem que
a homeopatia existe até hoje, cada dia mais firme e forte!
Um labirinto vertiginoso
Você
sabia que dentro do seu ouvido existe um
labirinto? Ah, é por isso que às vezes alguém fala comigo
e eu não escuto: o som se perde no tal labirinto e não consegue
mais sair, certo? Erradíssimo! O labirinto não tem nada a ver com
a audição: ele é o responsável pelo controle do seu
equilíbrio! E como ele é importante: quando o labirinto fica inflamado,
aparece uma doença muito chata chamada labirintite. Quem tem labirintite
fica supertonto, com enjôos e vertigem, e tem que tomar remédios!
Mas nem sempre tonturas são
sinal de labirintite: quem fica muito tempo sem comer
pode começar a ver o mundo rodar. É que o seu ouvido
gasta um bocado de energia, e quando o corpo fica sem "combustível",
o labirinto é um dos primeirões a sentir os efeitos.
E, se o seu labirinto fica "com fome", você fica que nem
barata tonta! |