Quem já passou pelo Museu de Arte de São
Paulo tem a impressão de que alguma coisa está faltando
no prédio. Como é que ele pára em pé, se
entre o chão e o prédio existe um grande espaço
vazio? É um truque de engenharia: as quatro colunas de concreto
que envolvem o museu apertam o prédio, e deixam um espaço
livre de 70 metros para quem quiser passear ali embaixo. De longe, parecem
quatro pernas pintadas de vermelho, como se o Masp pudesse sair passeando
por aí!
O Masp foi projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi para ser construído
na avenida Paulista, em São Paulo. Ela queria que a construção
não tapasse a vista para o centro da cidade. Desenhou
então um prédio baixo de vidro, de dois andares, e que
não começa no chão, parece que flutua no ar.
Na avenida Paulista, onde todos os outros prédio
estão de pé, o Masp parece estar deitado. No subsolo e
nos dois andares, o museu guarda pinturas, esculturas e desenhos. No
acervo do museu existem quadros dos maiores artistas do mundo: Rafael,
Botticceli, Rembrandt, Velázquez, Renoir, Monet, Van Gogh. De
artistas brasileiros existem pinturas de Cândido
Portinari e Anita Malfati.
Mas o MASP esconde também outros encantos
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