Três religiões – o cristianismo, o judaísmo e o islamismo – consideram Yerushalaim (Jerusalém em hebraico) ou Al Quds (Jerusalém em árabe), uma cidade sagrada. Capital de Israel (não reconhecida pela ONU), Jerusalém é uma cidada fascinante.

Você já viu um povo sem país? Assim eram os judeus, até meados desse século. Eles foram expulsos há mais de dois mil anos da região onde hoje ficam diversos países árabes, como a Síria e a Jordânia, "casa" do povo palestino há seculos, e viviam espalhados pelo mundo.

Para resolver o problema, em 1947 a ONU (Organização das Nações Unidas) dividiu a região em duas partes: uma árabe, para os palestinos (que não saiu do papel), e outra judia, para que Israel finalmente tivesse um território. Em 1948, foi fundado oficialmente o Estado de Israel. Essa divisão gerou a maior confusão, pois até hoje judeus e palestinos não conseguem se entender, e travam uma guerra cruel e sangrenta por seu território. E Jerusalém fica bem no meio desse fogo cruzado.

Foi nessa cidade que Jesus Cristo passou seus últimos momentos de vida. Quando tinha 33 anos, ele foi capturado por soldados romanos e crucificado. Em uma rua chamada via Dolorosa, 14 placas indicam as passagens da paixão de Cristo, o caminho que ele fez carregando sua cruz.

Os cristãos consideram Jerusalém um dos lugares mais importantes de sua religião, pois foi nessa cidade que Jesus sofreu por todos os que acreditavam nele.

Alguns anos depois da morte de Cristo, os judeus se revoltaram contra os romanos. No ano 70 d.C., para controlar essa revolta, os soldados romanos destruíram a cidade, colocando fogo nos templos e nos monumentos. O Muro das Lamentações é o que resta do único templo judeu poupado do fogo. Todas as sextas-feiras e nos dias de festas os judeus reúnem-se junto ao Muro e beijam suas pedras, em sinal de devoção.

Mas Jerusalém também esconde outros tesouros...

 

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