Verdade ou invenção?

No meio dessas letras que o homem espalha por todos os lugares, há algo em comum. Existem dois tipos de textos: o informativo e o ficcional.

Informativo: quando se escreve sobre coisas que acontecem, como nas notícias que aparecem em jornais, revistas e na Internet, bem como nas leis e bulas.

Ficcional: quando se escreve histórias inventadas, como nos livros e gibis.

Será que está claro? Observe os dois casos práticos abaixo.

1. Você escreve um recado para o amigo que senta ao seu lado na escola, inventando uma história:

"Estou namorando a Julieta".

Que tipo de texto é esse? Ficcional. Tem gente que chama isso de mentira.

2. Por outro lado, vamos supor que o bilhete é verdadeiro. Isto é, você pediu a Julieta em namoro e ela respondeu "sim, Romeu!". E agora você está louco para contar vantagem para o amigo da carteira do lado. Se o bilhete diz "Estou namorando a Julieta", neste caso é verdade, isso acontece mesmo. Então, esse bilhete é um texto informativo.

Espere aí! Quer dizer então que a história inventada é mentira?

Digamos que é "de mentirinha". Alguém já disse que a literatura é "a mentira que encanta". As histórias inventadas saem da cabeça do escritor. O Sítio do Picapau Amarelo, que Monteiro Lobato inventou, nunca existiu em lugar nenhum que nossos olhos pudessem ver. O Sítio foi criado pela imaginação de Lobato e existe na imaginação de quem lê a história.

Ou seja, o Sítio existe em outro mundo, que a gente não vê: é o mundo da imaginação.



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