A Lua é o único satélite natural da Terra. Quatro vezes menor do que nosso planeta, ela também é iluminada pelo Sol, não tem luz própria. Ao longo do ciclo lunar, a Lua vai adquirindo formas diferentes para nós que a observamos daqui da Terra. Mas na verdade sua forma não muda. O que muda é o quanto podemos ver da face da Lua que está sendo iluminada pelo Sol. A Lua demora cerca de 27 dias para dar a volta ao redor da Terra e de seu próprio eixo. Por isso, é sempre o mesmo lado que fica de frente para o nosso planeta, chamado de lado visível. A outra parte, conhecida como lado oculto, alimentou lendas sobre monstros fabulosos. É o único lugar do espaço em que o homem já pisou. Doze astronautas já aterrissaram por lá, desfazendo o mistério: cheia de crateras, poeira e pedras, sem atmosfera nem água, a Lua não abriga nenhuma forma de vida. O ciclo lunar tem quatro fases principais: Lua Nova, Lua Quarto Crescente, Lua Cheia e Lua Quarto Minguante.
Parece um caso de amor. As águas não resistem à atração gravitacional que a Lua exerce sobre a Terra. No ponto da Terra que estiver mais próximo da Lua, a água irá se concentrar, subindo de nível. Quando esse mesmo ponto do planeta se afasta da Lua, as águas descem. Esse fenômeno de subida e descida periódicas da água é chamado de maré. Porém, como em todo caso de amor que se preze, as coisas não são tão simples assim.Formando um triângulo amoroso, entra em cena o Sol. A força que a Lua e o Sol exercem sobre a Terra depende da distância entre os astros, mas ainda assim a Lua exerce um efeito muito maior. O que acontece? Bem, a água não quer saber de fidelidade. Eleva-se, então, nos dois extremos da Terra: naquele voltado para a Lua e também no lado oposto. Atraída
por tantos pretendentes, a água vai se movimentar de acordo com
a movimentação dessas forças. Quem mora perto da
praia pode acompanhar as variações no mar: maré
cheia; seis horas depois, maré baixa; seis horas depois, maré
cheia; seis horas depois...
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