Nos Estados Unidos, as pessoas costumam se dividir em dois grupos. Quem nasceu antes de 1969 e quem nasceu depois. O dia 20 de julho de 1969 foi um marco na história norte-americana, e na do resto do mundo também: foi o dia em que o homem finalmente pisou na Lua, o único satélite natural da Terra, distante 384400 quilômetros de nós. A façanha foi realizada por dois astronautas norte-americanos, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, integrantes da missão Apollo 11. Milhões de pessoas acompanharam a chegada do homem à Lua pela televisão, que transmitiu as cenas via satélite. Mas até hoje tem gente que não acredita. Parecia mesmo incrível que a tecnologia pudesse realizar uma façanha como aquela. Um dos foguetes
mais poderosos criados pelo homem até hoje é exatamente
o Saturno V, que levou a nave Apollo 11 para a Lua. Ele tinha 110 metros
de altura e pesava cerca de 3 milhões de quilos. Para encher
o tanque do Saturno V, seriam necessários 125 caminhões-tanque! O módulo de comando chamava-se Columbia, a cabine onde viajaram os três astronautas. Sim, porque enquanto Aldrin e Armstrong exploravam a Lua, Michael Collins permaneceu em órbita, monitorando o trabalho dos dois. O módulo de serviços não era tripulado, mas tinha funções importantíssimas: carregar um motor poderoso o suficiente para levar a tripulação de volta para casa e abastecer a cabine Columbia com eletricidade e oxigênio. Já o módulo
lunar era a pequena nave que transportou Aldrin e Armstrong até
a superfície da Lua, com uma aterrissagem suave na planície
chamada Mar da Tranqüilidade. O mesmo módulo os levou de
volta para a Columbia quando a exploração lunar chegou
ao fim. Também realizaram
vários experimentos científicos para descobrir mais sobre
a estrutura interna do nosso satélite natural. As pegadas deixadas
pelos astronautas que se aventuraram por lá vão existir
por milhares de anos, porque na Lua não existe vento
ou chuva... |
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