O cabelo
não vive sem ele...
Imagine
você acordando, escovando os dentes,
trocando de roupa, tomando café e indo para a escola. Uma rotina normal,
não é? Mas chegando na sala de aula, seus amiguinhos começam
a tirar o maior sarro da sua cara! O que será que você esqueceu?
De pentear o
cabelo, claro! Pois é, mas quando será
que surgiu esse acessório tão indispensável para a nossa
cabeleira? Foram
encontrados alguns pentes feitos de osso ou madeira dentro de tumbas das civilizações
que ficavam próximas ao mar Egeu (entre a Grécia
e a Turquia). No
Egito, as mulheres eram mais vaidosas:
os pentes eram feitos de ouro com pedras preciosas cravejadas! Deviam ser tão
bonitos, que séculos depois, as romanas copiaram o modelito! Aliás,
foi em Roma que inventaram o famoso
pente de bolso. E sabe qual era a finalidade? Pentear as madeixas nos intervalos
das lutas entre os gladiadores (lembra do Coliseu?). A
palavra pente vem do latim pecten, que é o nome de uma concha: pectens
jacobeus. Essa concha é cheinha de ranhuras, lembrando os dentes de
um pente! Grampo
é besteira?
Não
é de hoje que as mulheres se preocupam em deixar os cabelos mais bonitos...
Civilizações asiáticas muito, muito antigas faziam grampos
de cabelo com osso, ferro, bronze, prata e ouro. Alguns eram achatados, outros
decorados, mas parece que o grampo permaneceu com a mesma forma durante 10 mil
anos: um pininho comprido e reto! O
formato do grampo imitava aquelas espinhas bem finas de animais, além dos
espinhos de plantas usados pelo homem primitivo. Com
o tempo, o acessório foi modificado para a forma de "U". Aqueles
conhecidos grampos de duas pontas, feitos de aço e pintados de preto começaram
a ser produzidos nas fábricas em grandes quantidades a partir do século
19. No Brasil,
ele possui diferentes nomes dependendo da região: em Goiás, o grampo
é chamado de ramona. Na Paraíba, de frivo. E sabe como ele é
chamado em Minas Gerais? Besteira! Aposto que as mineiras não devem achar
o grampo um acessório tão besta assim... Unhas
coloridas! Nem
sempre pintar as unhas foi sinônimo de vaidade... Esse costume surgiu na
China, no século 3 antes de Cristo: as cores do esmalte indicavam a classe
social de uma pessoa. Os reis pintavam as unhas de vermelho e preto. Mais tarde,
as cores da realeza foram substituídas pelo dourado e prateado.
Esses primeiros
esmaltes da história eram feitos de goma arábica,
clara de ovo, gelatina e cera de abelha. Será que foi daí
que surgiu também o hábito de lamber os dedos? |