PLACAS
SOLARES
As células
foram sendo aperfeiçoadas desde que Russel as inventou,
mas hoje elas são mais ou menos iguais às dele.
Nas grandes
usinas solares existem placas enormes que têm muitas dessas
células. As placas parecem grandes espelhos que absorvem
os raios e são movimentadas como girassóis, acompanhando
a trajetória do Sol.
Quando a luz
solar bate nas placas, os elétrons do silício
saem em disparada e são levados para os fios de eletricidade.
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Essa energia
pode ser levada até as casas e outros lugares. Além
da energia elétrica, o Sol gera também energia térmica,
ou seja, ele produz calor.
Quando queremos
gerar calor, usamos um equipamento diferente das placas solares,
chamado coletor solar, que é utilizado principalmente para
aquecer água.
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Mas aí você pode se perguntar: e quando chove? Como é
que a gente fica? Bem, realmente a energia produzida é proporcional
à quantidade de luz que chega até a placa, então
a energia é maior nos dias sem nuvens e pouco nublados e menor
quando chove ou tem muitas nuvens no céu.
Por isso é
que os países onde o Sol brilha bastante são os melhores
lugares do mundo para utilização da energia solar. E o
Brasil é um desses lugares privilegiados: aqui, calor e luz é
o que não falta, principalmente no Nordeste.
As células
de silício são realmente uma grande invenção.
Tudo estaria perfeito, não fosse um pequeno "detalhe": grana.
É muito caro construir as células de silício, por
isso a energia solar ainda não é muito usada.
A maior usina de
energia elétrica de origem solar fica nos Estados Unidos, no
estado da Califórnia. Ela foi feita no meio de um deserto chamado
Mojave, onde Sol é o que não falta. A Austrália
também usa bastante o Sol para conseguir energia. Lá,
todo ano acontece uma corrida de carros movidos
a energia solar.
A Olimpíada
de Sydney, que acontece em setembro de 2000, promete ser a olimpíada
mais ecológica de todas. A Vila Olímpica, onde os
atletas vão morar, vai ter casas com captadores de energia solar.
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