Os bits gostam de andar em bando no "computês": mais exatamente, em bandos de oito. Esses grupos de oito bits formam os bytes. Então, um byte é um conjunto de oito bits, como esse: 10101010. Por que oito bits e não dez, por exemplo? Bem, depois de mais de 50 anos tentando de várias maneiras, os pesquisadores acharam que essa era a melhor forma de agrupar bits: em grupos de oito.

Os bytes são bastante usados para representar letras, números e sinais de pontuação (caracteres) em documentos de texto – isso quer dizer que eles sozinhos significam bastante coisa. Cada byte então corresponde a um sinal ou a uma letra. E lá vem a matemática: se um byte tem oito bits, existem 256 combinações possíveis de bytes. Dois bytes, ou 16 bits, podem ter 65.535 combinações diferentes. E por aí vai. É conta que não acaba mais!

E PARA QUE SERVEM ESSES BYTES?

É como se o computador fosse uma caixa de bombons vazia. Cada caixa de bombom tem espaço para guardar um determinado número de bombons, não é? Algumas têm espaço para cinco, outras para dez... Só que o computador não guarda bombons, e sim bytes.

E apesar de poder guardar muito mais bytes do que uma caixa pode guardar bombons, ele também não é nenhum "saco de bytes" sem fundo! Tem espaço para guardar só um determinado número de bytes, que varia de computador para computador.

Quando você escreve um texto no seu computador, o programa vai usar 1 byte de memória para cada caractere (número, sinal, ou letra – espaço também conta). Assim, se você escreve "lua", ele usa três bytes para guardar a palavra. Ou 24 bits. Por isso é legal ter um computador com bastante espaço de armazenamento: deu para perceber que qualquer frase pequena ocupa um montão de bytes...

Para armazenar quantidades grandes de informação, existem os monstros kilobyte, megabyte...



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