Como funcionam os submarinos?

Os submarinos são feitos a partir de um principio bastante antigo baseado nas descobertas do cientista grego que viveu a mais de dois mil anos atrás, Arquimedes. Foi ele que percebeu que às vezes, colocamos um objeto dentro de um líquido e esse objeto é puxado para cima, e em outras colocamos um outro objeto e esse afunda.
                                                           
Por que um afunda e o outro é puxado para cima?

O objeto que afunda tem um peso maior que a força do líquido em puxar ele para cima. O nome dado para essa força é o empuxo.

Já se o peso do objeto é menor que a força do empuxo (a força que o puxa para cima), ele com certeza flutuará.

O submarino é produzido por esse princípio. O segredo para ele afundar ou flutuar na superfície está em seu peso. Eles possuem compartimentos que podem ser cheios de água ou esvaziados. Deste modo, se ele precisa ficar debaixo d’água, os compartimentos ficam cheios e ele aumenta de peso. Agora se ele precisa flutuar ele precisa diminuir de peso, e os compartimentos são esvaziados.

 

GARRAFA TÉRMICA

Graças a ela, o café fica quente, e o suco, geladinho. Mas a garrafa térmica não foi inventada pensando no seu bem-estar. E sim no bem-estar de soluções químicas, para serem usadas em experiências científicas. Urgh!

Foi pra isso que um físico escocês do século 19 criou esse vasilhame especial, feito com paredes duplas de vidro que eram lacradas, impedindo que o ar ficasse entre elas.

A substância que estivesse dentro da garrafa não iria ter contato com o ar, quente ou frio. Assim, ela iria manter as qualidades originais.

Já no século 20, um comerciante viu um grande potencial no invento e fez uma garrafa bem parecida à que se encontra em qualquer supermercado.  

XEROX

O xerox tem uma história longa e curiosa. Demorou muito tempo para que o homem inventasse uma máquina eficiente para tirar cópias, dessas que existem nos escritórios ou em papelarias.

Os cientistas procuravam soluções na fotografia e na química, usando os mesmos processos das revelações de filmes.

Mas foi de uma outra área da Ciência, a eletrostática, que veio a saída. De um lado, o papel. De outro, um pozinho negro. Nos anos trinta, um físico descobriu que o pó iria se agrupar nos mesmos pontos das marcas existentes no papel. Ele batizou esse processo de xerografia, que significa escrita seca, em grego. Mais tarde, uma empresa comprou esse aparelho, o xerox, e passou a se chamar assim. Deu certo, né?


CONTROLE REMOTO

As casas estão cheias deles. Um para o aparelho de som, outro para a televisão, e ainda um para o vídeo, no mínimo.

Tem gente que se incomoda com tanto controle remoto, e prefere ter apenas um, que controle tudo. Sem dúvida é bem mais prático.

Mas o primeiro controle remoto da história, de 1955, não era nem um pouco prático. Ele tinha um fio, que o ligava à TV. Para quê, então? Ele servia para trocar os canais à distância - limitada ao comprimento do fio.

Depois, o fio foi substituído por um feixe de luz, que acionavam algumas células sensíveis, na televisão. Bem complicado. Em seguida, apareceu um controle que operava com ultra-som.

Foi só em 1981 que surgiu o mesmo aparelho acionado por luz infravermelha, a mesma que liga e desliga o alarme de alguns carros.


WALKMAN

O walkman - o aparelhinho portátil para ouvir música - nasceu de uma boa sacada. Foi em 1979, na cabeça do japonês Akio Morita, fundador da Sony, que tudo aconteceu.

Ele estava cansado de ver um dos sócios da empresa pra lá e pra cá carregando um gravadorzão desses de alça, pesado e incômodo, de um canto para outro, com dois fones de ouvido para não incomodar os demais. Enquanto o sócio se queixava do peso, Akio Morita teve uma idéia brilhante: fazer um toca-fitas pequenino, portátil e leve.

Assim nascia o walkman. Os engenheiros da Sony acharam que o negócio não ia pra frente. Afinal, ninguém iria querer um aparelho que não gravasse! O tempo mostrou que eles estavam errados.


TELEFONE CELULAR

A história do celular é recente, mas remonta ao passado - e às telas de cinema. A mãe do telefone móvel é a austríaca Hedwig Kiesler (mas conhecida pelo nome artístico Hedy Lamaar), uma atriz de Hollywood que estrelou o clássico Sansão e Dalila (1949).

Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pela inteligência. Ela foi casada com um austríaco nazista fabricante de armas. O que sobrou de uma relação desgastante foi o interesse pela tecnologia.

Já nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, ela soube que alguns torpedos teleguiados da Marinha haviam sido interceptados por inimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve a idéia: um sistema no qual duas pessoas podiam se comunicar mudando o canal, para que a conversa não fosse interrompida. Era a base dos celulares, patenteada em 1940.



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