Mas quando dois países brigam, os governantes costumam se sentar em volta de uma mesa para decidir até onde vai cada território. No norte da China, um dos maiores países da Ásia, um imperador mandou construir um enorme muro de pedra para evitar invasões. De um lado China, do outro Mongólia. São mais de 6.000 quilômetros de muro. Se quiséssemos percorrer ele todinho, levaríamos pelo menos uns três meses andando (parando para comer e dormir, claro). A maior parte da muralha foi construída no século 3 a.C. (antes de Cristo), quando reinava na China a dinastia Chin. Deu um trabalhão danado. Durante a construção, muitos homens morrerram de fome, febre e cansaço. O muro tinha função de defesa, pois os guerreiros da Mongólia e do Império Tártaro viviam em guerra com os chineses. A cada 100 metros existiam torres de vigilância, com soldados chineses observando a chegada dos inimigos. Os sentinelas de uma torre usavam bandeiras coloridas e sinais de fumaça para se comunicar com os outros soldados. No século 15, os imperadores da dinastia Ming obrigaram o exército a retomar o trabalho, reformando a construção. Perto de Pequim, capital da China, os imperadores Ming mandaram construir um cemitério real, onde eles foram enterrados. Na estrada que leva a esse cemitério, colocaram grandes estátuas de guerreiros e animais, feitas para lembrar o poder e a bravura dos que serviram aos imperadores. Dizem que, de tão grande,
a Muralha da China é a única construção
humana que pode ser vista da Lua
a olho nu, sem ajuda de binóculos ou telescópios.
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