Os negros que conseguiam chegar vivos ao Brasil tinham vários destinos. Eles trabalhavam na casa do seu senhor fazendo serviços domésticos, como lavar, limpar e cozinhar; ou nas plantações e minas de ouro. Também prestavam todos os tipos de serviços, como levar mercadorias, pessoas e água de um lado para o outro, vendendo coisas nas ruas e até trabalhando como alfaiate e marceneiro. E o dinheiro ia para onde? Para os bolsos de seus senhores, é claro.

Você já perguntou para o seu pai quantas horas ele trabalha por dia? Certamente ele irá dizer 8 horas (um pouco mais ou um pouco menos). E o escravo? Dê um chute.... De 12 a 16 horas por dia!!! Além disso, eles dormiam em verdadeiras pocilgas, chamadas de senzalas (nas grandes fazendas) ou em palhoças (nos lugares menores).

Pocilga não lembra porco? Pois é, esses lugares perdiam pouco para os chiqueiros de verdade. E quando faziam alguma coisa errada, eles ainda eram presos com correntes a um tronco, e eram açoitados com um chicote de couro, chamado... bacalhau!

Quanto à alimentação, os escravos negros comiam farinha de mandioca, aipim, feijão e banana. Já pensou viver só com esse cardápio?

Nessas condições precárias, você acha que eles ficaram quietinhos? Que nada! Os africanos fizeram o possível para escapar deste sofrimento...

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