UM LÁPIS VOADOR Nada no foguete é decorativo. A forma de lápis que ele tem serve para melhorar a aerodinâmica. Se ele fosse gordo e largo, em vez de fino e comprido, a própria forma dele impediria que ele voasse para cima com tanta facilidade. Ele é retinho para ficar estável. Tem um bico pontudo para furar o céu. A ponta, que é a primeira parte do foguete que atinge o céu, vai primeiro, e conduz o resto do veículo. Todo foguete se move segundo a terceira lei de Isaac Newton, um físico importante do final do século 17 que formulou lições que servem até hoje. A lei diz o seguinte: a toda ação corresponde uma reação de igual intensidade, mesma direção e sentido contrário. É isso que acontece com os foguetes: eles
têm escape de um lado e movimento para outro. Em outras palavras,
quando o foguete é lançado, a força que ele faz
para baixo é tão grande que ele decola com uma potência
suficiente para alcançar o espaço. Os motores do segundo estágio começam então a funcionar, lutando para atravessar a atmosfera terrestre e impulsionar o foguete até a altura desejada. Quando o segundo estágio se solta do foguete,
entra em ação o terceiro estágio, a parte
que corresponde ao topo do foguete. É onde vão os "passageiros",
ou seja, a carga que deverá ser lançada ao espaço.
A missão do terceiro estágio é colocar a carga
em órbita, seja ao redor da Terra, seja em direção
a outros corpos celestes.
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