Quando foi criado no Canadá, por volta de 1920, o nado sincronizado era conhecido como Balé na Água. É uma modalidade exclusivamente feminina (como o softball), em que as atletas realizam movimentos em conjunto, em uma piscina, ao som de uma música.

    Quem vê pensa que é fácil. Mas que nada. As moças treinam horas e horas todos os dias, porque é preciso flexibilidade, força, controle da respiração e entrosamento da equipe – que tem oito pessoas. Também há disputas em duplas.

    Além dos itens acima, também são necessários muita graça e espírito artístico, o que não é difícil para mulheres.

    Dois equipamentos especiais ajudam as atletas no nado sincronizado: um prendedor de nariz e alto-falantes que tocam a música debaixo da água. O primeiro impede que entre água pelo nariz durante as manobras. E o outro permite que elas mantenham o ritmo mesmo quando estão com os ouvidos dentro d’água.

    O nado sincronizado fez parte das Olimpíadas de 1948 a 1968 como modalidade de exibição. A competição começaria apenas em 1984, em Los Angeles, quando começaram a ser distribuídas medalhas.

Pode: Fazer coreografias coletivas formando uma estrela, plantando bananeira debaixo d’água, o que a imaginação sugerir.

Não pode: Engolir água e ter um acesso de espirros durante a exibição.




    Nado de peito, de costas, borboleta. Competição de nado livre. Tem natação para todos os gostos na Olimpíada.

    Homens e mulheres disputam 16 categorias diferentes cada. As provas são de vários "tamanhos", de acordo com o estilo (borboleta, livre etc.): de 50 a 1.500 metros. Além das individuais, existem as de revezamento.

    Hoje em dia, quem vê aquelas piscinas olímpicas lindonas e convidativas, com 50 metros de comprimento e temperatura controlada, nem imagina como foi a primeira prova de natação nas Olimpíadas de 1896.

    Piscina? Nã-não. Em uma praia próxima a Atenas, os atletas foram levados de barco mar a dentro. A prova era de 1.200 metros de nado livre. A água estava gelada. Ganhava quem voltasse primeiro para a praia.

Pode: No nado livre, vale qualquer estilo: peito, costas, borboleta, e até "cachorrinho" (talvez esse não fosse conveniente, a platéia iria cair na gargalhada). Todos preferem o crawl – aquele que mesmo os não-atletas usam – porque é comprovadamente o mais rápido.

Não pode: Quando o nadador chega no final da piscina e vai fazer a virada, não pode bater só uma das mãos na parede, tem que encostar as duas.

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